segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sobre a liberdade

Sobre a matéria muitas serão certamente as opiniões já formalizadas e debatidas. Contudo tenciono dar um parecer sobre o tema uma vez que é com base nele que muitas decisões são tomadas e é desta ideia que advém a ideia que temos sobre o mundo e das acções que nele tomamos .
Como o próprio nome indica, esta consiste numa tomada de posição individual sobre um determinado assunto ou parecer, seja ele ideológico, político, económico, etc. Quer isto dizer que cada um é livre de ter opiniões/acções mas, há que saber separar estes dois conceitos. As opiniões centram-se em ideais que nos foram transmitidos de geração em geração, quer por métodos tradicionais ou por efeito de um conhecimento experimental e histórico.
Com base neste conhecimento não basta que nos cinjamos apenas a uma simples aceitação desta realidade, há que perguntar até que ponto deve ser o homem livre de pensar ou agir.
Penso que a par da maioria das pessoas sou apologista de uma total liberdade de pensamento e de ideologias no seio de uma sociedade. Acredito que seja saudável que haja uma tão grande divergência de opiniões pois é tendo por base as diferenças inerentes a cada ser humano que se desenvolvem relações, sobretudo através da partilha destas ideologias e opiniões. Acredito que o diálogo entre culturas permite uma melhor compreensão da nossa realidade através da busca das diferenças dos outros e vise-versa. Em relação às acções, sou apologista de um controle individual sobre as mesmas , pois pode-se facilmente cair num caos. Aliás, é justamente por causa disso que existem leis. Leis que tentam apenas evitar um cenário de descontrole social de todo indesejável. Embora estas existam, um problema começa a surgir no seio das nossas sociedades. Estas começam a ficar saturadas e cheias de problemas sociais tais como o desemprego, falta de educação, droga, violência, crime, etc. Todos estes actos são espelho de uma má gestão política mas, sobretudo de uma má concepção de liberdade por parte das pessoas. O facto de grande parte da população agir deliberadamente com o intuito de prejudicar o próximo tendo em vista o benefício próprio, propicia a que tais problemas surjam. Pena é que as leis não sejam mais severas para com estes que tomaram para si uma total liberdade de acção que inevitavelmente afecta o próximo. Para estes casos deviam existir medidas que não punissem apenas por punir (por exemplo passar um tempo numa prisão) mas, que acima de tudo estas punições fossem alvo de aprendizagem para aqueles que delas são alvo. Outras medidas políticas terão que ser tomadas para que se deixe de “proteger” aqueles que nada querem/fazem em detrimento de quantos se esforçam por contribuir para o desenvolvimento da região.

Sem comentários: